quarta-feira, 1 de março de 2017

Livro de memórias: a saga de desportivos Renault 5 Turbo e GT Turbo

Depois do primeiro Renault 5 ter sido apresentado em 1972, foram várias as versões desportivas que dele derivaram. A primeira surgiu em 1980, o Renault 5 Turbo. Com motor central e tração traseira, um motor 1.4 turbo e uma potência de 160 cv, passou a produção após o furor causado pelo Renault 5 Maxiturbo que competia no Mundial de Rallies. Era, sem dúvida um desportivo muito desejado pela sua imponência com o eixo traseiro mais largo com entradas de ar para o motor. Hoje é um automóvel raro e valioso, um clássico!


Renault 5 Maxiturbo

Renault 5 Turbo

Em 1982 a versão Alpine ganhou um turbo que lhe aumentou a potência para 110cv. Esta versão ficou denominada Renault 5 Alpine Turbo. Neste mesmo ano começou a ser produzido o Turbo 2, que mecanicamente não diferia do Turbo, mas adoptava um interior mais convencional, vindo do Alpine.

Renault 5 Alpine Turbo

Renault 5 Turbo 2


Em 1985 apareceu o Renault Super 5, ou Renault 5 Fase 2. Foi, na verdade, um restyling do 5, e teve  a sua versão desportiva, também bastante famosa entre os pequenos desportivos.
O GT Turbo era conhecido por ser uma carro perigoso pela sua relação peso/potência. Com 115 cv numa primeira fase e depois 120 cv para o GT Turbo fase 2, os seus cerca de 800 kg permitiam elevadas prestações. O GT Turbo foi produzido entre 1985 e 1991. Hoje em dia é difícil encontrar modelos em bom estado e originais e os que há são bastante caros.

Renault 5 GT Turbo

Renault 5 GT Turbo (Fase 2)

A saga de desportivos Renault 5 marca, com certeza a história dos pequenos desportivos, em conjunto com outros modelos da altura como o Peugeot 205 GTI, Fiat Uno IE, Citroen AX GTI, etc.
É daqueles carros eternos e que tem amantes um pouco por todo o lado.

Ficha técnica:

Renault 5 Turbo/ Turbo 2

Motor: 1.4 Turbo 4 cilindros em linha
Posição: Central
Potência: 160 cv
Binário: 210 Nm
0-100 km/h: 7.3 segundos
Vel. max: 200 km/h
Tração: traseira

Renault Alpine Turbo:

Motor: 1.4 Turbo 4 cilindros em linha
Posição: dianteira
Potência: 110 cv
Binário: 149 Nm/ 4000 rpm
0-100 km/h: 9,7 segundos
Vel. max: 188 km/h
Tração: dianteira

Renault 5 GT Turbo (fase 1 e fase 2)


Motor: 1.4 Turbo 4 cilindros em linha
Posição: dianteira
Potência: 115/ 120 cv às 5750 rpm
Binário: 165 Nm/ 3000 rpm
0-100 km/h: 8.1 segundos (fase 1) e 7.8 segundos (fase 2)
Vel. max: 200 km/h (fase 1) e 204  km/h (fase 2)
Tração: dianteira



segunda-feira, 20 de abril de 2015

Lotus Elise 20th Anniversary Edition

Foi em 1995 que foi apresentado pela primeira vez o Lotus Elise, um modelo emblemático que passados 20 anos continua a ser reconhecido como símbolo de pureza de condução. Tendo recebido várias atualizações estéticas ao longo dos anos, o Elise apresenta-se mais atual que nunca, embora mecanicamente permaneça praticamente o mesmo. Este facto é, sem dúvida genial se pensarmos que é um carro com 20 anos. É demonstrativo também do pensamento avançado que os engenheiros responsáveis pela sua criação tinham para a época em que o criaram, e cujas ideias de leveza e agilidade serviram de inspiração a muitos super desportivos posteriormente criados. Agora, para comemorar o seu vigésimo aniversário, a Lotus anunciou o lançamento de uma versão especial.


Ficha Técnica:

 

Modelo: Lotus Elise 20th Anniversary Edition
Motor: 1.8 turbo, 4 cilindros em linha
Transmissão: Caixa manual de 6 velocidades
Potência: 217 cv
Binário: 249 Nm
0-100 km/h: 4.2 segundos
Velocidade máxima: 233 km/h

Desenvolvida a partir da versão Elise S, o Lotus Elise 20th Anniversary Special Edition é mais leve, apresentando um peso total de 914 kg. O motor é o 1.8 turbo e terá uma potência a rondar os 217 cv. Terá um "sport mode" que permite aumentar a resposta do automóvel e também diminuir a intromissão do controlo de tração. Estará disponível em quatro cores já clássicas neste modelo: azul, verde, amarelo e prateado. O negro no difusor, nos retrovisores  e na retaguarda ajuda esteticamente na criação de contraste. Claro que, sendo uma edição especial comemorativa dos 20 anos, os logos comememorativos de aniversário estão presentes em vários locais no interior e exterior.


No interior pode-se observar uma nova consola central e novos bancos desportivos com acabamento em pele.

O Lotus Elise é um daqueles carros cuja tendência é desaparecer. Um carro simples, puro e divertido, com um motor honesto e uma caixa manual que permite o total entrosamento entre homem e máquina. É uma carro daqueles que se levam para os track days que nós, amantes de automóveis, desejamos que continuem a ser construidos.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Opel Adam Rocks S

Depois de apresentar o Corsa OPC, a Opel apresentará no Salão de Amesterdão mais um pequeno desportivo, o Adam Rocks S, a versão mais potente da gama, equipada com um motor 1.4 Turbo de 150cv.


 

Ficha técnica:

Modelo: Opel Adam Rocks S
Motor: 1.4 Turbo
Potência: 150 cv
Binário: 220 Nm
0-100 km/h: 8.8 segundos
Velocidade máxima: 210 km/h
Transmissão: Caixa manual de 6 velocidades
Consumos e emissões: 5.9l/100, 139 g/km

Sendo o mesmo que equipa o Adam S, conta com uma suspensão mais rebaixada em 15 mm, direção mais direta e travões mais potentes. O ESP pode ser desligado completamente. O “crossover” citadino, que tem tejadilho de abrir em lona e proteções de carroçaria demonstra também a sua desportividade nos pormenores exteriores que apresenta tais como  o escape oval e o spoiler na retaguarda. As vias largas contribuem, também, para uma aparência robusta. De resto, conta com várias possibilidades de personalização tanto exterior como interior, como todos os outros Adam.


No interior foi adicionada uma faixa “S” no tablier e vários elementos em tons vermelhos que o diferenciam dos restantes Adam. As fantásticas "bacquets" da Recaro tornam este Adam ainda mais especial.

O lançamento está marcado para o próximo mês de setembro. As encomendas podem ser feitas a partir de julho.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

McLaren 570S

A McLaren acaba de revelar a sua última criação, o 570S. Vem para concorrer diretamente com modelos como o novo 488 GTB da Ferrari, o Lamborghini Huracan, o Porsche 911 Turbo ou o Audi R8.


Ficha Técnica:


Modelo: McLaren 570S
Motor: 3.8 V8 Bi-turbo, 32 válvulas, injeção multiponto
Potência: 562 cv/ 7400 rpm
Binário: 600 Nm entre as 5000 e 6500 rpm
Transmissão: Caixa automática de 7 velocidades de dupla embraiagem
0-100 km/h: 3.2 segundos
0-200 km/h: 9.5 segundos
Vel. Máx.: 328 km/h

Este será o modelo mais pequeno e mais acessível da montra McLaren, mas, infelizmente, só estará à venda em alguns mercados emergentes do continente asiático.
A mais recente criação saída das instalações de Woking visa atrair todo um novo grupo de clientes e aumentar, consequentemente, as vendas que em 2014 foram de 1600 unidades ao todo. É o primeiro modelo da família "Sports Series" e posiciona-se logo abaixo do 650S (Super Series) e P1 (Ultimate Series).



Utiliza o conhecido V8 3,8 litros, profundamente revisto para debitar uma potência máxima de 570 cv às 7400 rpm e um binário máximo de 600 Nm. A transmissão é a automática de dupla embraiagem  SSG (Seamless Shift Gearbox) com sete relações. A tração é traseira.
Com um peso de 1313 kg graças a um chassis em fibra de carbono, o 570S Coupé acelera dos 0 aos 100 km/h em 3,2 segundos e dos 0 aos 200 km/h em 9,5 segundos. A velocidade máxima é de 328 km/h. Os travões são de cerâmica e a suspensão é totalmente nova, permitindo optar entre os modos Normal, Sport e Track.





No interior alia o luxo à desportividade, a pele à fibra de carbono. O painel de instrumentos TFT é de última geração e o ecrã sensível ao toque controla o ar condicionado, bluetooth e rádio. O sistema de som conta com 12 colunas da Bowers & Wilkins.
Que se acautelem os concorrentes que a McLaren está ao ataque.



É uma besta com uma potência de 562 cavalos, com o mesmo ADN dos carros de corrida encontrado no fantástico hipercarro P1 da empresa e nos supercarros 650s/675LT. O 570S é o primeiro carro da nova Série Desportiva da empresa — e a sua missão é atrair um todo novo grupo de clientes.
O carro é um grande negócio para a McLaren. Especialmente devido à empresa estar a visar vender mais carros do que os 1,600 que entregou em 2014.
Pode ver o McLaren 570S no New York Auto Show 2015, que abre ao público no Centro Javits na sexta, 3 de Abril.

É uma besta com uma potência de 562 cavalos, com o mesmo ADN dos carros de corrida encontrado no fantástico hipercarro P1 da empresa e nos supercarros 650s/675LT. O 570S é o primeiro carro da nova Série Desportiva da empresa — e a sua missão é atrair um todo novo grupo de clientes.
O carro é um grande negócio para a McLaren. Especialmente devido à empresa estar a visar vender mais carros do que os 1,600 que entregou em 2014.
Pode ver o McLaren 570S no New York Auto Show 2015, que abre ao público no Centro Javits na sexta, 3 de Abril.
É uma besta com uma potência de 562 cavalos, com o mesmo ADN dos carros de corrida encontrado no fantástico hipercarro P1 da empresa e nos supercarros 650s/675LT. O 570S é o primeiro carro da nova Série Desportiva da empresa — e a sua missão é atrair um todo novo grupo de clientes.
O carro é um grande negócio para a McLaren. Especialmente devido à empresa estar a visar vender mais carros do que os 1,600 que entregou em 2014.
Pode ver o McLaren 570S no New York Auto Show 2015, que abre ao público no Centro Javits na sexta, 3 de Abril.

sábado, 7 de março de 2015

Novo Clio RS 220 Trophy

A verdade é que o novo Clio RS nunca conseguiu cativar da mesma forma que o anterior, pelo menos esteticamente com a adoção de 5 portas em detrimento das 3 do modelo anterior. Mecanicamente manteve a potência, mas abandonou o "velhinho" 2.0 atmosférico e rendeu-se à moda dos turbos, com um motor de 1600cc e a caixa deixou de ser manual para ser uma de dupla embraiagem. Definitivamente, mudanças que não cativaram muito os puristas!


Ficha técnica:


Modelo: Renault Clio RS Trophy
Motor: 1.6 Turbo, 4 cilindros em linha
Potência: 220 cv/ 6800 rpm
Binário: 260 Nm / 280 Nm (em 4ª e 5ª velocidades)

 Dois anos após o lançamento do RS "normal" a Renault lança agora o RS Trophy, onde tenta suprir algumas das lacunas do RS. Uma dessas mudanças tem a ver com a caixa de velocidades de dupla embraiagem EDC que conta agora com passagens 40% mais rápidas em modo "normal" e "sport" e 50% mais rápidas em modo "race".
Em relação ao RS "normal" conta também com 20 cv mais, graças ao maior turbo, a uma nova gestão eletrónica, uma nova entrada de ar e algumas alterações no sistema de escape.
O chassis também foi alvo de atenção: a suspensão foi rebaixada e as molas e amortecedores são mais duros. A direção também foi alterada para ser mais precisa e as jantes são de 18" e vêm equipadas com pneus Michelin Pilot Super Sport 205/40R18.



No interior conta com novos bancos desportivos em pele e aquecidos, sistema de telemetria para os "track days", volante em pele e inscrições "Trophy" um pouco por todo o lado. Como habitual o "Trophy" será uma edição limitada e numerada.

Chega em Junho aos mercados europeus e, então, veremos se esta versão mais apimentada é capaz de voltar a trazer o entusiasmo aos entusiastas de pequenos desportivos, especialmente daqueles que saem das garagens da muito experiente e competente Renault Sport.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Porsche 911 GT3 RS

Foi apresentado no Salão de Genebra o novo Porsche 911 GT3 RS, a versão mais radical, e a que mais se aproxima do mundo da competição, do mítico modelo da Porsche.



Ficha Técnica:

Modelo: Porsche 911 GT3 RS
Motor: 4 litros, 6 cilindros em linha, boxer (cilindros opostos)
Potência: 500 cv
Binário: 460 Nm
0-100 km/h: 3.3 segundos
0-200 km/h: 10.9 segundos

Pelo tempo de volta que fez em Nurburgring, abaixo dos 7 minutos e 20, e superando o tempo de 2003 feito pelo superdesportivo Porsche Carrera GT, esta verdadeira "bomba" promete ser criadora de emoções fortes.
O motor boxer com 4 litros eleva a potência aos 500 cv e cumpre os 0 aos 100 km/h em 3.3 segundos. Estes números fazem com que este seja o Porsche de estrada naturalmente aspirado com motor de seis cilindros em linha mais potente de sempre. Atinge os 200 km/h em menos de 11 segundos! A potência é passada para as rodas traseiras através de uma caixa PDK de dupla embraiagem e sete velocidades. Para a sua construção foram usados materiais super leves como a carroçaria em alumínio, o tejadilho em magnésio e o capot do motor reforçado com fibra de carbono. Legal para as estradas do dia-a-dia, não consegue, portanto, negar os seus genes de pista. A enorme asa traseira e as grandes entradas de ar frontais e nas cavas das rodas são demonstrativas disso mesmo. Claro que tudo isto tem uma intenção prática de melhorar a sua aerodinâmica. 
Mecanicamente, tiradas da competição temos funções como o desembraiar através do "paddle neutral", comparável ao pressionar a embraiagem com uma caixa manual convencional, e o limitador de velocidade “Pit Speed” (para a paragem nas boxes!). 
No interior conta com materiais de excelência como a alcântara e a fibra de carbono.



 O novo Porsche 911 GT3 RS chega a Portugal em Maio e já tem um preço anunciado de 230 000 €, praticamente o mesmo valor do 911 Turbo S. Só por curiosidade, na Alemanha terá preços a partir dos 181 700 €...

terça-feira, 3 de março de 2015

Livro de memórias: Peugeot 205 GTI

Quem não se recorda com saudade dos pequenos desportivos dos anos 80 e 90: VW Golf GTI, Opel Kadett GSI, Citroen Visa GTI, Renault 5 Turbo e... Peugeot 205 GTI. É sobre a história e características deste último que vou falar.

Peugeot 205 GTI

Ficha técnica:

Modelo: 205 GTI
Motor: 1.6 atmosférico, 4 cilindros em linha, 8 válvulas
Caixa: manual de 5 velocidades
Potência: 105 cv; 115 cv; 125 cv (com kit Peugeot Talbot Sport)
Binário: 134 Nm às 4000 rpm
0-100 km/h: 9.8 seg; 8.9 seg; 8.5 seg
Velocidade máxima: 191 km/h; 198 km/h; 200 km/h

O Peugeot 205 GTI foi apresentado ao público pela primeira vez, no Salão de Genebra, em 1984. Tinha um motor 1.6 GTI com 105 cv atingidos às 6250 rpm. Sendo leve e ágil, cumpria os 0 aos 100 km/h em 9,8 segundos e atingia uma velocidade máxima de 191 km/h. Tinha também um sistema de injeção eletrónica Bosch. Era muito divertido de conduzir e tinha uma aparência mais desportiva do que um 205 "normal", com suspensão rebaixada , umas bonitas jantes de liga leve e pequenos detalhes que os distinguiam dos restantes. O eixo dianteiro ágil e preciso ajudaram muito a construir a sua boa reputação. No interior tinha um volante com três raios com direção assistida como opção e bancos desportivos. Com todos estes atributos o 205 GTI assumiu-se muito rapidamente como uma referência na sua classe, sendo considerado o "desportivo do ano" em 1984, pela revista Echappement.
Neste mesmo ano a Peugeot começa a produção e comercialização de duzentos Peugeot 205 Turbo 16, com vista a obter obter a homologação para o campeonato do mundo de rallies no tão saudoso Grupo B. Este modelo contava com um motor turbo 1.8 e tração às quatro rodas e era o mais performante de todos os Peugeot 205. O motor em posição traseira, a carroçaria mais larga, as grandes entradas de ar laterais e frontais eram denunciadoras disso mesmo e a sua imagem equiparava-se com a do Renault 5 Maxi Turbo.


Peugeot 205 Turbo 16

Ficha técnica:

Modelo: 205 Turbo 16
Motor: 1775cc turbo, 4 cilindros em linha
Potência: 197 cv
Binário: 255 Nm/4000 rpm
Transmissão: integral, caixa manual
0-100 km/h: 6 segundos



Em 1985 a Peugeot Talbot Sport introduziu no mercado um kit homologado que aumentava a potência do GTI para os 125 cv. Este kit podia ser montado em qualquer oficina oficial Peugeot e incluía, entre outros, uma nova cabeça de motor (culassa), nova árvore de cames e válvulas maiores.

Em 1986 a Peugeot anuncia o GTI com uma evolução de motor que lhe dão 10 cv extra (115 cv), para fazer frente ao Renault 5 Turbo que oferecia os mesmos 115 cv. Neste mesmo ano a Peugeot lança a versão cabrio do GTI, o CTI. Contava com o mesmo motor 1.6, já com 115 cv. No interior os acabamentos eram os mesmos da versão GTI.
Atenta às exigências dos apaixonados, a Peugeot anuncia neste mesmo ano o novo Peugeot 205 GTI com um novo motor 1.9, passando a ter na sua gama dois desportivos 205 GTI ao mesmo tempo.
Este novo motor oferecia melhores prestações e vinha equipado com travões de disco nas quatro rodas. As jantes passaram a ser de 15" e mais largas. No interior trazia novos bancos com opção de pele. Devido ao seu baixo peso que em pouco diferia em relação ao 1.6, era um carro que exigia alguma "habilidade" ao condutor, resultado da relação peso/potência.


Peugeot 205 1.9 GTI

Peugeot 205 CTI

Em 1988 é lançado o Peugeot 205 Rallye. Uma forma que a Peugeot arranjou de lançar um 205 que desse prazer de condução, mas que era mais barato que o GTI. Trazia o motor 1.3 alimentado por dois carburadores e que equipava também os Citroen AX Sport. Pesando somente 805 KG (!), era rápido e nervoso. Somente disponível em branco e com decorações exteriores específicas, esta versão deixou a sua marca e foi usado nos rallyes na categoria de menos de 1300 cm3.

Peugeot 205 Rallye

Ficha técnica:


Modelo: 205 Rallye
Motor: 1.3, 4 cilindros em linha
Potência: 103 cv
Binário: 120 Nm/ 5000 rpm


Na competição o 205 obteve grande sucesso no Grupo B com 16 vitórias, dois títulos mundiais de marcas e dois títulos mundiais de pilotos. Com a proibição do Grupo B a Peugeot decidiu utilizar todo o potencial do 205 noutras aventuras como o Paris Dakar que venceu em 1987 e 1988 e o Pikes Peak International Hill Climbing.

Peugeot 205 T16 Rally Dakar

Peugeot 205 Pikes Peak